Malandragem é Linha de Força, Linha de Caridade, É Linha de Umbanda. Hoje ando na Linha... Sou Malandro, sou protegido por nosso Pai Glorioso Guerreiro São Jorge e pela energia de Ogum, com essa proteção levo a todos que me chamam a Segurança, a Paz e a Ordem... Sou Jogador, mas não jogo com isso, pois sei que com proteção não se brinca! Na Navalha, no Carteado, no Chapéu, no Dado, na Cerveja, na Ficha, no Cigarro e até no Terço que carrego, tenho minha Magia e meus Mistérios, mas levanta da Mesa e chora, quem não tem a Malandragem em seu caminho! Proteção, Paz e Luz de nosso Senhor aos Filhos de Umbanda... Salve a Malandragem!

Por Malandro Zé da Silva.

Seguidores da Malandragem

domingo, 17 de março de 2013

Zé Pelintra




“Zé Pelintra, Zé Pelintra
Boêmio da madrugada
Vem na linha das almas
E também na encruzilhada

O Amigo Zé Pelintra
Que nasceu lá no sertão
Enfrentou a boemia
Com seresta e violão

Hoje na Lei de Umbanda
Acredito no senhor
Pois sou seu filho de fé
Pois tem fama de Doutor

Com magia e mirongas
Dando forças ao terreiro
Sarava Seu Zé Pelintra
O amigo verdadeiro”


Esta entidade começou sua missão aparecendo no culto à Jurema, ou Catimbó, na região Nordeste do país, onde estes espíritos eram chamados de Mestres. E, por ter esta característica, Zé Pelintra não aparece em uma gira específica na Umbanda, podendo se apresentar na Linha de Exus, Baianos, e em certos casos, nas de Pretos-Velhos.

Os espíritos da falange de Zé Pelintra são espíritos desencarnados há muitas décadas, que passaram a realizar trabalhos espirituais dentro da Umbanda, na prática da caridade e para o progresso do ser humano.

Com o passar do tempo, Zé Pelintra passou a ser visto na Umbanda como o Chefe da falange de Malandros, por apresentar-se como um espírito "boêmio", "malandro" e brincalhão, que apesar dessas características, trabalha com seriedade, abrindo caminhos, resolvendo problemas financeiros e demais mazelas do consulente, tendo sempre uma palavra amiga, uma ajuda, um trabalho de caridade.

A falange de Zé Pelintra quando incorporados em seus médiuns podem se apresentar de forma brincalhona, dançando muito, elogiando e apreciando as mulheres presentes; mas, por outro lado, em determinados momentos, ficam sérios, parados e apoiados em sua bengala, analisando e observando o movimento ao seu redor.

As vestes nas quais, normalmente, se apresentam os espíritos que compõem essa falange, são o terno branco e gravata vermelha, cravo na lapela, chapéu panamá, com fita vermelha.

Zé Pelintra é uma das Entidades mais ecléticas da Umbanda e para alguns é considerado um Exu, embora não o seja, conforme ele mesmo muitas vezes chega a frisar. Tal comparativo acontece pelo fato de que Zé Pelintra não tem gira específica, manifestando-se muitas vezes nas giras de Exu, confraternizando e realizando trabalhos juntamente com estas entidades, utilizando a mesma energia que seus “compadres” exus para combater e cortar as energias negativas presentes no ambiente.

Zé Pelintra trabalha na prática da caridade, pregando que cada um colhe o que planta, e que o plantio é livre, mas a colheita obrigatória. Seu trabalho realiza-se no âmbito material e espiritual, pregando a igualdade entre os homens e as religiões existentes, já que fundadas todas elas no princípio de que todos somos espíritos em evolução, em graus evolutivos diferentes e, que através da ajuda mútua, nos aproximaremos dos valores reais divinos e vindos dos planos superiores.

Zé Pelintra costuma ser homenageado em festas em que confraterniza com os consulentes e convidados, atendendo a todos sem distinção de raça ou credo, ou condição social

Existem algumas histórias pessoais sobre Zé Pelintra, de que ele viveu no Nordeste, ou no Rio de Janeiro, no bairro da Lapa, berço da boemia carioca. Não podemos esquecer que as linhas da Umbanda são compostas por vários espíritos, cada um com sua história de vida e encarnações sucessivas, a todos sendo devido respeito pela sua condição de espírito de luz e trabalhador nas searas da caridade.

Por: Lara Lannes
Equipe Genuína Umbanda

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Homenagem do Walt Disney aos Malandros Cariocas

AQUARELA DO BRASIL. É um curta metragem americano de animação da Disney lançado em 1942. E mostra pela primeira vez o personagem Zé Carioca, criado especificamente para o filme "Saludos Amigos" o sexto longametragem de animação dos Estúdios Disney e faz parte do último segmento do filme. O desenho mostra o Zé apresentando o samba e a cachaça ao Donald que está visitando o Brasil. Pra desenvolver o "curta" os desenhistas da Disney viajaram até o Rio de Janeiro, inclusive o próprio Walt Disney esteve no Brasil. A produção do desenho está relacionada com os esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a segunda guerra mundial (1939-1945), esforço esse conhecido como "política da boa vizinhança". (Fonte wikipédia)

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